25 fevereiro, 2008

Saiba Mais...


Que história é essa de Homossexualismo na Antigüidade????

Durante as aulas do Ensino Médio, uma questão foi comum em todas as salas: "Como era a sexualidade grega?"

Caros alunos, é bom começarmos a debater o essencial antes do principal: Não podemos nos volver ao passado com a cabeça no presente. Quando estudamos um povo, precisamos entender suas crenças, seus princípios.

Indubitavelmente pessoas como "Alexandre O Grande", Sócrates ou Aristóteles, eram homossexuais. Mais do que qualquer outra civilização, a Grécia concedeu um lugar oficial aos amores masculinos. Essas relações se inscreviam primeiramente no quadro pedagógico e iniciático que vinculava um adolescente a um homem mais velho. Tais relações amorosas iam além da amizade viril de companheiros de caserna ou vínculo privilegiado de ordem pedagógica, no entanto eram mais espiritual do que carnal. Particularmente creio ser imprudente reduzir a homossexualidade grega a um rito iniciático, até porque isto só aparece em algumas cidades gregas e apenas sob uma forma muito degradada ela se deixa revelar em algumas outras, além do fato de que os jovens espartanos, atenienses e outros se ofereciam a amantes durante um período mais ou menos longo de sua adolescência e de sua jovem maturidade, sem que isso fizesse parte de um rito preciso. Esses jovens não são solicitados por um único homem, mas por vários, se sua beleza chama a atenção: o célebre amante de Sócrates, Alcibíades, muito forte e muito belo, pertencente a uma família de prestígio conta com numerosos amantes. Entretanto as práticas homossexuais fazem parte dos seus comportamentos sociais habituais e não se limitam aos ritos iniciáticos do fim da adolescência.
Também podemos constatar qua havia a forte presença do lesbianismo, principalmente pelo fato de a mulher possuir sua vida social compartilhada apenas com outras mulheres.



Quem foi....

DEBRET ?????

O artista francês Jean Debret, veio ao Brasil em Março de 1816 e permaneceu até 1831. Sendo pintor oficial do império ele desenhou a bandeira do Brasil com a cor verde e o losango amarelo. Além de pintar retratos da família real, ele retratava o sofrimento dos escravos e a vida da população brasileira.Graças a Debret e sua atenção para com as questões sociais, temos idéia nos dias de hoje como foi o Brasil colonial no final do século XIX.























Você quer ver um pouco mais da vida do escravo no Brasil no século XIX???





Observe a fotografia: o homem branco é o Senhor ,"dono", dos cinco outros homens negros e mulatos que se encontram atrás. O mulato da direita está bem vestido, deixou o cabelo meio liso crescer e penteou-o como o seu senhor, mas veja : ele não pode usar sapatos!!! Isto era privilégio e marca distintiva dos livres e libertos.
Na extrma direita o negro usando branco mexeu-se, o que estragou a foto do seu senhor, em seu rosto fora de foco da para perceber o medo. Com certeza ele vai apanhar!!!!!!!




E nos dias de hoje ????

(Trabalhador escravo em mina de carvão,"Brasil" ano 2000).

24 fevereiro, 2008

Tirinhas.....

(para melhor visualização click na foto)


21 fevereiro, 2008

Não perca, Em breve, último capítulo de "A última Estante".

Você está curioso para saber o fim desta história?
Como os dois jovens escaparão dos trabalhos forçados no Campo de Concentração e da morte na câmara de gás? Aguarde. Em breve o último capítulo da Aventura de Júlia e Ricardo, em "A última estante"!!!

Fatos e Fotos

A escravidão no Período Colonial do Brasil: Transporte e Trabalho





Fatos e Fotos

Grécia Antiga: Período Pré-homérico/Minóico

Sala do Trono


Ruínas do Palácio de Cnossos


Minotauro




Minotauro x Teseu

História Antiga: A civilização cretense

19 fevereiro, 2008

Fatos e Fotos

A Revolução Industrial trouxe diversos aspectos positivos, com a aceleração da produção e o incentivo ao comércio, mas seus aspectos negativos também foram marcantes: o tear movido a vapor, que tirava o emprego de dezenas de pessoas, o trabalho infantil e a poluição.



Dicas Culturais


Parece piada dizer que um camarada que nasceu em maio de 1469 e morreu em junho de 1527, seja atual. Mas algumas obras deste homem permanecem bem vivas na mente e na cabeceira de muitos líderes políticos dos dias de hoje, principalmente o livro O PRÍNCIPE, que é um clássico da literatura política e é a nossa dica de hoje. Coisas como manipulação, luta e manutenção do poder, freqüentemente estão relacionadas ao nome de Maquiavel, já que o termo “maquiavélico” é associado a pessoas astuciosas e traiçoeiras. Vale a pena ler o livro!!!

18 fevereiro, 2008

TIRINHAS...
(para visualizar melhor click na foto!)

17 fevereiro, 2008

A Última Estante IV

..........agora as coisas estavam ainda mais confusas, já não sabia em que acreditar, tendo identificado a voz, virou-se rapidamente e quase desmaiou: era Ricardo, o menino mais inteligente da escola. Mas o que ele fazia ali? Será que a professora pediu TRABALHO CASTIGO pra ele também?
O rapaz começou explicando que no ano anterior havia se comportado mal durante a aula de História e como forma de punição, a professora havia solicitado a ele que visitasse a tal biblioteca misteriosa. Depois daquele dia, tudo fazia sentido em sua mente. Descobriu o real valor do estudo do passado e a alegria de poder voltar para os dias atuais.
Júlia quis saber como eles poderiam sair daquele lugar assustador, mas Ricardo não teve tempo de responder, pois de repente ambos foram detidos por dois guardas da SS, que nada perguntaram, simplesmente os encaminharam para uma espécie de delegacia e consideraram que fossem judeus, pelas suas características físicas, encaminhando-os a seguir a uma estação ferroviária com mais centenas de outros detidos cujos bens foram confiscados pelo governo e estavam sendo transferidos para um campo de concentração na zona rural da Polônia. Os vagões ficaram repletos de pessoas apreensivas, com o rosto cheio de lágrimas e preocupadas com o futuro.
Os dois estudantes conheceram um judeu chamado Sam Salomon dentro do vagão e enquanto o trem se distanciava da estação, todos puderam observar os vários comércios fechados, lacrados com madeira e expondo a estrela de Davi, (que sinalizava que aquele local era propriedade de judeus) pessoas enfrentando filas para servirem-se de sopa, casas destruídas pelas bombas e arrombadas pelos constantes saques. Diante daquele quadro, o sr. Salomon informava-lhes que Adolf Hitler era antisemita, o que justificava seu ódio aos judeus, já que convenceu a toda a população de que eles haviam traído sua nação, entregando-a às nações inimigas, assim, logo depois da guerra, quando o partido Nazista assumiu, a perseguição começou e milhares de pessoas consideradas perigosas foram transferidas para campos, onde trabalhavam até a morte ou até que as doenças os impossibilitassem e fossem conduzidos à câmaras de gás.

14 fevereiro, 2008

Diário da História

Veja só as notícias que você perdeu:

A última estante III

Júlia ficou muito surpresa, pois nunca havia aprendido alemão, mas compreendia perfeitamente o discurso. Hitler gesticulava, chorava, sorria, gritava e sussurrava. A platéia era conduzida à loucura, com os acessos de fúria e palmas, além da música clássica de Richard Wagner (um compositor alemão, que escrevia óperas e concertos, exaltando o passado glorioso alemão), a iluminação, as bandeiras, as marchas e exposições de armas, com tiros festivos. Era incrível a disciplina do povo, perfilado e silencioso, nem mesmo as crianças choravam. Com a passagem dos líderes nazistas para o púlpito, dos mais velhos aos mais jovens, todos faziam reverentemente a saudação "Heil Hitler", com o braço direito esticado.

Após aquela festa toda, que mais parecia uma cerimônia religiosa, Júlia teve a oportunidade de conversar com um senhor que estava sentado ao seu lado e era tão fanático quanto todos os outros, seu nome era Joseph Cotton, um ex-soldado combatente das trincheiras da I Guerra. Ele lhe disse que o “Führer” (como Adolf Hitler era chamado por seus seguidores) tinha sido a melhor coisa que havia acontecido à Alemanha e sua determinação e coragem, reergueram o país. Segundo o sr. Cotton, o país estava arrasado pela guerra e famílias inteiras faziam filas nas portas dos albergues para receber comida e abrigo, ele mesmo tivera a desventura de ver seus filhos mendigarem o pão, pois as nações da tríplice Entente, humilharam a Alemanha com as cláusulas do Tratado de Versalhes, que proibia seu povo de sequer produzir armas para se defender e deveriam pagar indenização às ditas “nações vencedoras”. Júlia perguntou de onde viera o Líder deles e prontamente o sr. Joseph respondeu que ele havia nascido na Áustria e que sua infância havia sido muito difícil, com grandes limitações financeiras, visto que seu pai não possuía um bom emprego, mas se esforçava bastante para proporcionar-lhe uma boa formação educacional. Ela ficou sabendo que Hitler havia sido artista na juventude e que foi ferido, quando trabalhava como mensageiro na I guerra. A conversa estava muito boa, quando o sr. Cotton começou a desconfiar de que Júlia fosse uma espiã inglesa e agir de maneira violenta, iniciando um interrogatório, já exaltando a voz e deixando a moça muito assustada. Naquele momento, a garota sente uma mão a segurar seu braço e conduzí-la adiante, aproveitando o fluxo da multidão, enquanto o velho ficou no seu lugar esbravejando, praguejando e esmurrando o ar. Júlia nem se atreveu a volver os olhos, já que pensava ter sido presa, porém uma voz conhecida a fez estremecer......


12 de fevereiro de 1633

Cientista é preso por falar demais

Galileu Galilei foi detido hoje, por tentar provar suas descobertas científicas acerca da esfericidade da Terra e o fato de não ser o sol quem gira em seu entorno. O Tribunal da Santa Inquisição exige que ele se retrate imediatamente, caso contrário deverá ser condenado à morte na fogueira.

13 fevereiro, 2008

11 de fevereiro de 2005

Freira morta a tiros no Pará

A freira norte-americana Dorothy Stang, foi assassinada com sete tiros em uma estrada de difícil acesso, na cidade de Anapu, no estado do Pará.
O crime que chocou a comunidade internacional, pode ter razões políticas, já que a senhora de 73 anos sempre esteve ligada a movimentos sociais em favor dos trabalhadores e da justiça social, lutando pela Reforma agrária. O estado é conhecido como terra de ninguém, ou terra sem lei, já que inimigos políticos resolvem seus problemas com base na violência extrema.

11 de fevereiro de 1929
Vaticano vira país

Benito Mussolini, presidente da Itália, assinou hoje o Tratado de Latrão, que concede à Igreja Católica, a região do Vaticano, com sendo um país independente.
09 de fevereiro de 1994

Eleito o Primeiro Presidente Negro da África do Sul

Após ter passado vários anos na prisão, por sua luta e esforço para combater o preconceito racial na África do Sul, Nelson Mandela é eleito presidente. O histórico de sua vida e de sua trajetória política, motiva lideranças negras de todo o mundo.
08 de fevereiro de 1919

Primeiro passeio turístico de avião

A aventura foi um sucesso. O avião era, na verdade um bombardeiro adaptado com bancos de madeira amarrados e a viagem foi de Londres à Paris, com 12 pessoas a bordo, demorando duas horas e meia!!! Imagina isso nos dias de hoje!!!

"se é para o bem de todos........"

.....e felicidade geral dos nossos leitores..........diga à todos que voltamos........rs.......não perca...à cada dia novidades para você!!!

06 fevereiro, 2008

Diário da História

06 de fevereiro de 1892


Onda de otimismo atinge comerciantes de todo o país

Porto de Santos é reinaugurado com estilo

Após muitos anos de funcionamento em péssimas condições, finalmente o Porto de Santos encontra a atenção e importância que realmente merece. Desde a fundação da cidade de Santos, o porto recebe carregamentos provenientes de diversos lugares do Brasil e até de outros países mas sem a devida manutenção de suas atividades. Em determinadas épocas, o local foi severamente evitado pelos navios de imigrantes e comerciantes, Por causa das suas terríveis condições de insalubridade, com doenças como febre amarela, varíola e até peste bubônica, além do alagamento e violência da cidade, sendo chamado de “Porto da Morte”.

Há dois anos (em 1890), foi aprovada, por meio de licitação pública, a administração do porto pela Companhia Docas de Santos, que concordou em construir e realizar obras de infra-estrutura e melhorias para o porto e para a cidade, explorando os seus lucros, por trinta e nove anos.

Hoje, o porto recebeu em seu moderno e reformado cais, o luxuoso vapor inglês “Nasmith”, inaugurando uma nova era para o porto e para o país. Espera-se que com a implementação de moinhos, depósitos e a contratação de funcionários, os lucros e os investimentos aumentem substancialmente.

Titia Kaci & Yuri Rosembaum

04 fevereiro, 2008

Diário da História


04 de fevereiro de 1924

Mahatma Gandhi sai da prisão
Após passar dois anos na prisão, em Bombain, líder hindu
foi posto em liberdade


Mahatma Gandhi, o líder pacifista indiano, foi preso por motivar trabalhadores a fazer greve contra o aumento de impostos, em Bombain. A multidão enfurecida incendiou um posto policial, se opondo aos seus ensinamentos, mas ao ser preso, não fez oposição, pois considerava-se culpado, sendo condenado a seis anos de prisão.
Gandhi contrariou as ordens de sua casta e formou-se em Direito em Londres, todavia ao retornar à Índia a fim de praticar advocacia não conseguiu atuar na sua área por excesso de timidez, rumando para a África do Sul, também colônia inglesa, onde inicia o movimento pacifista, lutando pelos direitos da minoria hindu naquele país.
Foi ele quem difundiu o pricípio da não-colaboração e da resistência pacífica, para libertar sua nação do domínio e da colonização britânica. Após dois anos de prisão, Gandhi foi libertado nesta manhã, e prepara novas estratégias para as suas ações contra o governo inglês.
Titia Kaci & Yuri Rosmbaum

Dicas Culturais

Quer saber mais sobre a garota que Júlia encontrou?
Que tal ler um pouco?

O DIÁRIO DE ANNE FRANK -- Fala sobre a vida de uma adolecente que teve de deixar para trás tudo o que possuía e mudar-se para um esconderijo com toda a sua família e mais outras quatro pessoas, para fugir da perseguição aos judeus pelos alemães. Vale conferir!

Tirinhas

A última estante II




........foi parar num beco úmido e imundo. Suas mãos estavam geladas e sua respiração produzia uma fumaça, pois estava tremendamente frio. Encaminhou-se para a rua, onde pôde ouvir passos apressados de soldados em marcha, que felizmente não a viram. Encaminhando-se para perto do rio, surpreendeu-se com a velocidade de um carro, que encostou ali ao seu lado, sua placa parecia ser da Holanda e de dentro dele, saltaram quatro homens armados. Eles entraram num grande depósito e causaram um enorme tumulto, mas passados alguns minutos, Júlia os viu descer as escadas do prédio, com oito pessoas algemadas que foram colocadas num caminhão, acompanhadas por um senhor de olhos muito azuis. Antes de entrar no caminhão, uma das duas meninas algemadas, ainda volveu os olhos para as águas do canal e esboçou um sorriso, os seus olhos se encontraram e Júlia lhe acenou, mas a menina parecia não estar ali. O caminhão partiu e deixou para trás, algumas pessoas entristecidas e chorosas. “O que aquelas pessoas podem ter feito de tão ruim para serem presas daquela maneira?” Esta pergunta não lhe sai da mente, e em busca de respostas, ela conseguiu entrar no depósito e subindo vários lances de escadas até chegar numa prateleira giratória que estava encostada, deixando aberta a entrada para uma porta. Ali foi, provavelmente o local das buscas policiais, já que o chão estava repleto de papéis, roupas e livros. Júlia se abaixou e não pôde acreditar no que leu num caderno vermelho xadrez: Anne Frank. Agora tudo fazia sentido em sua mente. De certa forma, ela fora transportada para o passado e estava na Holanda, que havia sido tomada pelas tropas de alemãs. Aquele esconderijo, era a casa onde Anne Frank havia passado dois anos escondida, pois ela e todos os que estavam ali, eram judeus e judeus eram perseguidos pelo Nazismo, partido de Adolf Hitler. Júlia saiu assustada e ao chegar à rua, viu as faixas do partido Nazista, com as cores vermelho, branco e preto, nas bandeiras com as enormes suásticas. Havia mesmo existido uma época como aquela? A professora estava certa, aquele foi o império da intolerância, implantado por um homem que se aproveitou da fraqueza de um país. Mas e agora? E quanto a ela mesma, como iria voltar para casa?
Como num passe de mágica Júlia percebeu que poderia fazer pequenas viagens através do tempo, apenas olhando fixamente para um ponto e pensando em uma pergunta: mas afinal, quem era aquele homem fanático, louco, que estava cometnedo tantas atrocidades? Quem era Adolf Hitler? De onde veio, qual a sua formação, seus planos, seus objetivos? Olhando fixamente para as águas do canal, Júlia foi transportada para a Alemanha, alguns anos antes, onde pôde assistir de perto juntamente com uma multidão reunida num estádio, a voz gritante de um político de bigodinho ridículo, era ele!

01 fevereiro, 2008

Diário da História

1 de Fevereiro de 1974


Grande incêndio em São Paulo mata 300 pessoas

Faísca no ar condicionado provoca incêndio no Edifício Joelma


Próximo à Praça da Bandeira, região Central de São Paulo, o Edifício Joelma foi tomado por um enorme incêndio. Aproximadamente às oito horas e cinquenta minutos da manhã de hoje, um funcionário do edifício ouviu algum tipo de barulho, do 12º andar, parecia que um vidro havia se quebrado. Ao verificar o que poderia ter acontecido, deparou-se com o ar condicionado em chamas. Sua primeira atitude foi procurar o quadro de luz para tentar desligá-lo, para sua surpresa, encontrou o fogo se alastrando ao longo da parede pela fiação externa. De forma muito rápida, o incêndio tomou as cortinas e o forro. Diante daquela situação, o funcionário subiu até o 13º andar a fim de alertar seus ocupantes enquanto o fogo se espalhava de forma incontrolável, invadindo todo o prédio. A primeira ligação ao Corpo de Bombeiros foi feita apenas às nove horas e três minutos, mas devido ao trânsito caótico, eles só chegaram às nove e dez.

Apesar de não ser seguro, os ascensoristas fizeram o máximo de corridas com os elevadores enquanto o fogo não atingia sua parte elétrica, o que foi de extrema importância para o salvamento de grande parte das 422 pessoas, que foram regatadas naquele dia. Na tentativa de salvar mais vítimas, uma ascensorista acabou morrendo no 20º andar, devido a fumaça e às péssimas condições. A partir daí', iniciou-se o trabalho dos bombeiros, que através de escadas mecânicas, conseguiram retirar diversas pessoas das áreas onde as chamas estavam mais brandas. Para se refugiarem do fogo, algumas pessoas decidiram subir no telhado do prédio onde havia telhas de amianto, para esperar o resgate em segurança. Nem todos tiveram a mesma sorte e quarenta pessoas desesperadas pularan do edifício para escapar do calor, além das que morreram pela fumaça e pelo calor.

Por volta das dez horas e trinta minutos o fogo foi extinto e aproximadamente às treze e trinta, todos os sobreviventes foram resgatados. Das 756 pessoas que estavam no edifício, 300 ficaram feridas e 179 morreram. Devido aos grandes estragos ocorridos, há uma estimativa de que o prédio fique interditado por volta de 4 anos e foi cogitado que no momento de sua reinauguração, receba o nome de “ Edifício Praça da Bandeira”.

Yuri Rosembaum & Titia Kaci

A Última Estante

Júlia era uma garota de 16 anos que cursava a 2ª série do Ensino Médio, numa escola pública de Belo Monte. Seus professores sempre elogiaram sua inteligência e capacidade de aprendizado, principalmente nas matérias exatas, todavia, a garota possuía grande dificuldade de assimilação dos conteúdos de História, detestava aquelas discussões “inúteis” do passado e não entendia seu propósito, já que se preocupava apenas com o presente.
Observando seu bom potencial, sua professora de História, D. Olga Oliveira, buscava atrair sua atenção, mas seu trabalho era em vão. Quanto mais a professora se esforçava, mais indiferente se tornava a menina.
Certo dia, devido ao mau comportamento de Júlia, D. Olga resolveu passar-lhe um TRABALHO CASTIGO, sobre a vida de Adolf Hitler. A menina preferiu não se defender e respondeu que pesquisaria o tema na internet. Contrariando sua posição, a professora disse que só aceitaria o trabalho se este fosse feito com anotações retiradas de um único livro, que só existia na Biblioteca Municipal, na última sala, na última seção, na última estante e o livro não poderia ser emprestado. Júlia ficou aborrecida com tantas exigências, mas como a biblioteca ficava próxima de sua casa e ela precisava de nota, decidiu fazê-lo naquela mesma tarde.
Depois do almoço, ela pegou uma caderneta e saiu com um enorme pesar, a fim de realizar logo sua obrigação. Nunca havia entrado em um local tão sinistro, não havia pessoas alí, a não ser os funcionários, que diga-se de passagem, pareciam ter a mesma idade dos livros mais velhos e mofados. Júlia respirou fundo e ao entrar na referida sala, surpreendeu-se com a estranha luminosidade, como a de um dia ensolarado, porém não havia lâmpadas ali e chovia lá fora. Relutante, seguiu em direção à última seção a fim de encontrar o livro e livrar-se daquilo tudo. Percorrendo a estante, sem retirar nada do lugar, chegou ao seu destino e qual não foi sua surpresa, quando ao tomar o velho exemplar caindo aos pedaços, sob seus pés um pequeno alçapão se abriu e a fez escorregar por um enorme túnel, mergulhando numa escuridão profunda. Quando parou, Júlia pôde contemplar atemorizada que................
Ps.: Continua na Segunda, não perca!!!
Yuri Rosembaum & Titia Kaci

Tirinhas

Mafalda