19 novembro, 2010

"DEUS ENTROU NA ELEIÇÃO"

VEJA ABAIXO A MATÉRIA DA REVISTA ÉPOCA SOBRE AS ELEIÇÕES 2010, PARA PRESIDENTE:

Como o debate sobre Deus e o aborto interfere no segundo turno das eleições e pode inaugurar uma nova fase na política brasileira.


A religião não é um tema estranho às campanhas políticas no Brasil. A cada par de eleições, o assunto emerge da vida privada e chega aos debates eleitorais em favor de um ou outro candidato, contra ou a favor de determinado partido.

Em 1985, o então senador Fernando Henrique Cardoso perdeu uma eleição para prefeito de São Paulo depois de um debate na televisão em que não respondeu com clareza quando lhe perguntaram se acreditava em Deus. Seu adversário, Jânio Quadros, reverteu a seu favor uma eleição que parecia perdida. Quatro anos depois, na campanha presidencial que opôs Fernando Collor de Mello a Lula no segundo turno, a ligação do PT com a Igreja Católica, somada a seu discurso de cores socialistas, fez com que as lideranças evangélicas passassem a recomendar o voto em Collor – que, como todos sabem, acabou vencendo a eleição.

Esses dois episódios bastariam para deixar escaldado qualquer candidato a um cargo majoritário no país. Diante de questões como a fé em Deus, a posição diante da legalização do aborto ou a eutanásia, ou o casamento gay, o candidato precisa se preparar não apenas para dizer o que pensa e o que fará em relação ao assunto se eleito – mas também para o efeito que suas palavras podem ter diante dos eleitores religiosos. Menosprezar esse efeito foi um dos erros cometidos pela campanha da candidata Dilma Rousseff, do PT. Nos últimos dias antes da eleição, grupos de católicos e evangélicos se mobilizaram contra sua candidatura por causa de várias declarações dela em defesa da legalização do aborto.

Numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, em 2007, Dilma dissera: “Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto”. Em 2009, questionada sobre o tema em entrevista à revista Marie Claire, ela afirmou: “Abortar não é fácil pra mulher alguma. Duvido que alguém se sinta confortável em fazer um aborto. Agora, isso não pode ser justificativa para que não haja a legalização. O aborto é uma questão de saúde pública”.

Finalmente, em sua primeira entrevista como candidata, concedida a ÉPOCA em fevereiro passado, Dilma disse: “Sou a favor de que haja uma política que trate o aborto como uma questão de saúde pública. As mulheres que não têm acesso a uma clínica particular e moram na periferia tomam uma porção de chá, usam aquelas agulhas de tricô, se submetem a uma violência inimaginável. Por isso, sou a favor de uma política de saúde pública para o aborto”.

Tais declarações forneceram munição para uma campanha contra Dilma que começou nas igrejas, agigantou-se na internet e emergiu nos jornais e na televisão às vésperas do primeiro turno. Foi como se um imperceptível rio de opinião subterrâneo se movesse contra Dilma. Esse rio tirou milhões de votos dela e os lançou na praia de Marina Silva, a candidata evangélica do PV. Segundo pesquisas feitas pela campanha de Marina, aqueles que desistiram de votar em Dilma na reta final do primeiro turno – sobretudo evangélicos – equivaleriam a 1% dos votos válidos. Embora pequeno, foi um porcentual que ajudou a empurrar a eleição para o segundo turno, entre Dilma e o candidato José Serra, do PSDB. Mais que isso, a discussão sobre a fé e o aborto se tornou um dos temas centrais na campanha eleitoral.

A polêmica religiosa deu à oposição a oportunidade de tomar a iniciativa na campanha política, pôs Dilma e o PT na defensiva e redefiniu o segundo turno. Na sexta-feira, quando foram ao ar as primeiras peças de propaganda eleitoral gratuita, o uso da carta religiosa ficou claro. Dilma agradeceu a Deus, se declarou “a favor da vida” e disse que é vítima de uma “campanha de calúnias”, como ocorreu com Lula no passado. O programa mencionou a existência de “uma corrente do mal na internet” contra ela. Serra se apresentou como temente a Deus, defensor da vida e inimigo do aborto (apesar de seu partido, o PSDB, ter apresentado nos anos 90 um projeto de legalização do aborto no Senado). Pôs seis grávidas em cena e prometeu programas federais para “cuidar dos bebês mesmo antes que eles nasçam”.

Agora, atônito, o mundo político discute que tipo de efeito a discussão sobre valores religiosos terá sobre a votação de 31 de outubro. E como ela afetará o Brasil no futuro. Tradicionalmente, o cenário político brasileiro tem sido dominado por temas de fundo econômico – como inflação, desemprego, previdência e salário mínimo – ou social – como pobreza, segurança, educação e saúde. Mas a elevação do padrão de vida dos pobres e a superação das necessidades elementares de sobrevivência podem ter começado a abrir espaço para aquilo que, em democracias mais maduras, é conhecido como “agenda de valores”.

Ela reúne temas como fé, aborto, eutanásia, ensino religioso, casamento entre homossexuais ou pesquisas com manipulação genética. “Ninguém mais vai se eleger para um cargo executivo facilmente com um programa que prevê a legalização do aborto”, afirma Ary Oro, estudioso de religião e política da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. “É impossível ignorar a força numérica, demográfica e eleitoral da religião.”

PROPUSEMOS UMA REDAÇÃO NA ESCOLA SOBRE ESSE TEMA, VAMOS ESCOLHER A MELHOR DELAS PARA POSTAR NESTE ESPAÇO.

25 agosto, 2010

Lula

Ler pode tornar o homem perigosamente humano!


LULA (AQUELE QUE NÃO ENTENDE DE "BULUFAS" DE NADA!)

Pedro Lima



Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos. Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e estendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares] .

Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC. Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.

Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta]. Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].

Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.

Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora. Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.

Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise. Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos] .

Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].

Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.

Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador; é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor - Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...] e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".

Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].

Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.

Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.

Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel. Lula, que não entende nada de nada; é bem melhor que todos os outros...!

Pedro Lima

Economista e professor de economia da UFRJ



DESCULPE OS NAO-LULAS, MAS COMO RECEBO MUITOS E-MAIL´S

IRONIZANDO, DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE ACHO

QUE TENHO O DIREITO DE ENVIAR UM UNICO EMAIL QUE

FALE BEM DESSE "ANALFABETO" .



"Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos."

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Natália Mitie Shiroma

25 junho, 2010

A Evolução da música (parte I)

               Desde palmas, grunhidos e pancadas em diversos objetos, até a confecção de variados instrumentos, a música faz parte da vida do Homem. Lamentavelmente, aos nossos dias, chegaram apenas fragmentos desses instrumentos primitivos e não temos a real ideia de sua sonoridade e de sua repercussão no quotidiano da antiguidade.
            O que se sabe é que ao som da música se fez a guerra e com ela se comemorou a vitória e se transmitiu  a paz!!
           Sabemos que apenas a partir do século VIII as notas musicais foram inventadas e aprimoradas desde então, a fim de conservar a memória musical dos povos.
          No Antigo Egito, cerca de 4 mil anos a.C., descobriu-se atraves de escavações arqueológicas, a presença marcante de Harpas e o registro de cultos à deusa Hator por intermédio de coros.
          Durante o auge do Império romano, muitos instrumentos foram utilizados, alguns bem comuns como flautas e harpas e outros bem estranhos, como um órgão de tubos movidos a água ou trompetes retos. Inclusive assim com no Egito e em praticamente todo o Oriente, a música possuia um apelo religioso bem forte, como por exemplo, pelo culto às musas, deusas gregas da Arte.
          Graças ao cristianismo, a música sacra tomou conta do pensamento medieval, espalhando os padrões judaico-cristãos pelo Ocidente. O fato é que mesmo o Ocidente não escapou das influências dos povos orientais: o assimilação de instrumentos como Alaúde ( que é tipicamente árabe) ou dos demais nos prova isso. Surge também o canto gregoriano e posteriormente os corais.
           A música, porém, começou a se secularizar com o enfraquecimento da influência da Igreja na vida de seus fieis. Diversos compositores fizeram muito sucesso e foram reconhecidos por produzirem não só obras para o espírito quanto para o corpo, com a finalidade de movimentar e agitar eventos, tais como as valsas, mazurcas, polcas, etc.
         No Brasil, mesmo antes da chegada dos colonizadores portugueses, os indígenas que aqui habitavam produziam não só seus instrumentos, mas transmitiam os feitos de seus antepassados através de relatos musicais. Maracas, chocalhos e demais instrumentos de percussão são ainda hoje muito comuns.
          Com a chegada dos portugueses, que trouxeram aos poucos os padrões europeus de música e dança, vieram logo em seguida os escravos africanos, com sua musicalidade tipica da sua religiosidade. Ao som de tambores, maracas e cravos, o nosso país foi se tornando uma colcha de retalhos musicais, com ritmos e sincretismos inacreditáveis.
           Durante o período colonial e imperial, a música e os instrumentos musicais faziam a diferença entre as classes sociais. Os instrumentos de percussão e até os primos distantes dos alaúdes (o violão) se tornaram objetos marginais, diante dos parâmetros eleitistas de nossa sociedade do início do século XIX.
            Clique nos links abaixo e observe um ´pouco dos sons a que nos referimos nessa Parte I, em ordem cronológica !!!

1. Canto gregoriano: http://www.youtube.com/watch?v=4cmIwJUrTyg
2. Canto coral: http://www.youtube.com/watch?v=_z2FNYuUETc
3. Música Barroca:http://www.youtube.com/watch?v=arvqURlfVPg&feature=related
4. Sinfonia: http://www.youtube.com/watch?v=RWyUMYEjk8w&feature=related
5. Valsa: http://www.youtube.com/watch?v=qJNcomorvjg&feature=related
6. Polca: http://www.youtube.com/watch?v=puOuRTOOKcI
7. Maracatu / Musicalidade africana: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_da_%C3%81frica
8. Lundu: http://www.youtube.com/watch?v=5avYbwaH6FE
9.Choro:http://www.youtube.com/watch?v=2U6kkbgY27o&feature=PlayList&p=A9EC276C3B195656&playnext_from=PL&playnext=1&index=2

10. Xote:  http://www.youtube.com/watch?v=ju_HJ0xlGdg
          

24 junho, 2010

A Evolução da música

Olá amigos!!!

Após muito tempo sem postar, estou de volta!!! Novo layout e um tema bem legal!!! Afinal, quem não gosta de música, não é mesmo??

Bem, teremos 04 encontros em que trataremos da história da produção musical e do desenvolvimento da humanidade sobre a terra!! Não perca!!!