24 março, 2008

Águas Passadas...II



Olá, caros companheiros, após alguns dias sem escrever mas sempre tomando banho......rs..........retomamos o conteúdo mais cobrado nas salas de aula: A higiene corporal.

Falar de banho atualmente é muito fácil, mas nem sempre foi assim, o banho já foi alvo de muitas críticas e perseguições, como a nossa querida leitora Elenilda gentilmente descreveu em seu rico comentário. Eis suas palavras: "recordo-me que houve uma época em que, na Europa, as pessoas achavam que tomar banho fazia mal à saúde.Todo mundo acreditava que a água podia prejudicar a visão, provocar dor de dentes e estragar a pele. Banho quente, então, nem pensar. No século XVII, acreditava-se que a água quente tirava a força das pessoas, provocando fraqueza e imbecilidade. E como as pessoas se limpavam? É aí que entra em cena o perfume (sabe aquele perfume francês, caríssimo e chiquérrimo?), que além de deixar um cheiro bom, também desinfetava, por sua mistura com álcool. O pó-de-arroz também era uma sensação: usado sobre os cabelos, absorvia a gordura e dava um ar de brancura".
Valeu, D. Elenilda!!!

A nossa ênfase de hoje, porém, é como surgiu o SABÃO, esse mesmo que você esfrega no corpo, que dá espuma e exala um cheirinho agradável....de onde vem a idéia de que passar algo na pele, ajuda a retirar as suas impurezas.

Praticamente todas as civilizações da Antigüidade deram grande valor ao cuidado com o próprio corpo e com o bem-estar físico, O sabão foi inventado no ano de 600 a.C. pelos fenícios que usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira, era um sabão pastoso.
Os egípcios já fabricavam sabão, com um combinado de cinzas, óleos e essências, para ajudar a remover a sujeira, os gregos usavam pedras porosas e até ferro ou madeira para raspar o corpo.

O sabão também foi usado em Roma no século IV, apenas para lavar os cabelos. O sabão sólido apareceu no século XIII quando os árabes descobriram o processo de saponificação - mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece. Os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar ao sabão um cheiro mais suave.
Nos séculos XV e XVI, várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão, nesa época o sabão era um produto de luxo, usado apenas por pessoas ricas.
Em 1792, o químico francês Nicolas Leblanc conseguiu obter soda caústica do sal de cozinha e, pouco depois, criou-se o processo de saponificação das gorduras, o que deu um grande avanço na fabricação de sabão.

Em 1878, Harley Procter (dono de uma fábrica de velas e sabão) queria produzir um sabão novo, branco, cremoso e delicadamente perfumado, seu primo, o químico James Gamble, chegou à formula desejada. Esse novo sabão produzia uma rica espuma, mesmo em contato com a água fria, e tinha uma consistência homogênea e suave.

Algum tempo depois, um descuido na fábrica levou a fabricação de um novo tipo de sabão, o Sabão de mármore.

Com a invenção da luz elétrica, Harley Procter previu que a eletrecidade poderia acabar de uma vez com a seu lucrativo negócio de velas, e assim decidiu promover o seu sabonete.

Em 1879 foi invetado o Sabonete "Roger & Gallet" o primeiro sabonete redondo, envolto artesanalmente em papel drapeado.

Assim surgiu o produto mais usado no mundo, que hoje apresenta várias formas, tipos, tamanhos e cores.

Quer saber mais?
Acesse: www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-sabao/historia-do-sabao.php

Um comentário:

Unknown disse...

Vale a pena ressaltar que os senhores Procter e Gamble formaram uma das mais antigas empresas globais do mundo a atualmente conhecida como P&G Company. Ressalto também que ambos eram imigrantes, Procter da Inglaterra e Gamble da Irlanda e se encontraram por conehcidência por casarem-se com duas irmãs nos EUA....