08 março, 2008

Diário da História

Incêndio em Fábrica Americana mata 129 mulheres
Apoiados por policiais, donos da Cotton colocam fogo em grevistas

Influenciadas pelos movimentos sociais revolucionários, da Europa, operárias de Nova York resolveram fazer uma paralisação reivindicando melhores condições de vida e de trabalho, exigindo direitos trabalhistas, como licença maternidade, redução da jornada de trabalho de 16 para 10 horas, reajuste salarial, entre outras coisas. Com medo de represálias, as grevistas se refugiaram dentro da fábrica. Como forma de punição, os donos, aliados aos policiais recém chegados, atearam fogo no galpão, matando as tecelãs carbonizadas.
Os donos da Cotton negam as acusações, mas inúmeras testemunhas confirmam o ato criminoso, porém nenhuma ação contra eles foi movida. O caso do assassinato dessas mulheres é um alerta à sociedade machista, cujas estrututras se baseiam na exploração dos mais fracos pelos mais fortes.

Um comentário:

PauloaCesarAluno disse...

Que legal