27 fevereiro, 2018

Chiquinha Gonzaga

Faleceu nossa querida maestrina, pianista e compositora, Chiquinha Gonzaga, em 28 de fevereiro de 1935.
Chiquinha era filha de um general do exército brasileiro e uma mulata de origem humilde. A família de seu pai se opunha ao casamento, mas com o seu nascimento, tudo mudou. A pequenina passou a ter acesso a uma educação primorosa, com os principais professores da época, tendo já aos 11 anos, realizado sua primeira composição. Embora soubesse executar diversas obras europeias, com grande habilida
de, Chiquinha frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos africanos, como forma de se identificar com os ritmos de sua origem materna.
Quando se casou, foi retirada de seu sonho de ser uma musicista brasileira de sucesso, sendo proibida pelo marido de tocar ou compor. Por essa razão, Chiquinha se separou do marido e foi proibida por ele, de criar dois dos três filhos que teve. Quando casou-se novamente, não conseguiu suportar as traições do segundo marido e logo se separou. Novamente não pode levar consigo sua filha, sendo obrigada a trabalhar para sustentar o único filho que permaneceu ao seu lado. Sofreu muito preconceito por ter se separado e por ser mãe solteira, mas trabalhou muito para que nada faltasse ao filho. Foi professora de piano, compositora, apresentou-se em festas e se tornou muito conhecida, mesmo sendo o piano, um instrumento considerado vulgar e escandaloso.
Foi autora da primeira marchinha carnavalesca: "Ó Abre Alas", em 1899 e a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Rio de Janeiro há um monumento em sua homenagem e o dia da Música Popular Brasileira é comemorado em 17 de outubro, data do seu nascimento.

Muitos vivas para essa mulher lutadora, que dedicou sua vida ao sonho de viver pela música!

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_Gonzaga

https://chiquinhagonzaga.com/wp/biografia/

https://www.terra.com.br/diversao/musica/ha-88-anos-morria-chiquinha-gonzaga-relembre-vida-e-carreira,197c5b472e02d310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

16 fevereiro, 2018

A maldição do Faraó

Exatamente no dia 16 de fevereiro, de 1923, a câmara mortuária do faraó Tutancâmon foi oficialmente aberta. O túmulo encontrava-se inviolado, com excepção da antecâmara onde os ladrões penetraram por duas vezes, talvez pouco tempo depois do funeral do rei.

Em torno da abertura do túmulo e de acontecimentos posteriores gerou-se uma lenda relacionada com uma suposta "maldição" ou "praga da morte", lançada por Tutancâmon contra aqueles que perturbaram o seu descanso eterno. O mecenas de Carter, Lord Carnarvon, faleceu a 5 de abril de 1923, não tendo por isso tido a possibilidade de ver a múmia e o sarcófago de Tutancâmon. No momento da sua morte ocorreu na capital egípcia uma falha elétrica sem explicação e a cadela do lorde teria uivado e caído morta no mesmo momento na Inglaterra. Nos meses seguintes morreriam um meio-irmão do lorde, a sua enfermeira, o médico que fizera as radiografias e outros visitantes do túmulo. Para além disso, no dia em que o túmulo foi aberto de forma oficial o canário de Carter foi engolido por uma serpente, animal que se acreditava proteger os faraós dos seus inimigos. Os jornais da época fizeram eco destes fatos e contribuíram de forma sensacionalista para lançar no público a ideia de uma maldição. Curiosamente, Howard Carter, descobridor do túmulo, viveu ainda durante mais treze anos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Tutanc%C3%A2mon)

08 maio, 2011

Animais na Guerra III

Os Insetos

Muitos insetos também foram usados nas guerras, alguns para alimentação e cura de doenças, como as baratas e outros como infestação de doenças nos inimigos.

As Baratas, por exemplo, eram usadas desde os gregos, para cura de dores de ouvidos. Os soldados de Nero também a utilizavam como alimento, pois alegavam que era fonte de proteínas.
As Pulgas foram usadas de modo indireto, com a infestação de ratos nos portos inimigos, as pulgas destes roedores atacavam os seres humanos e transmitiam a terrível Peste Bubônica,  o que ceifou a vida de milhares de pessoas!

Os piolhos e percevejos também eram a causa de muito incômodo nos alojamentos de guerra e podiam atordoar tanto os soldados a ponto de desconcentrá-los para os confrontos.

As abelhas, atualmente estão sendo adestradas para farejarem bombas, pelo exército dos EUA.

Animais na Guerra II

Os Pombos
 
      Ao observar essas inocentes aves pousadas nos telhados e nas praças das grandes cidades, jamais imaginaríamos que as mesmas aves já foram utilizadas em guerras e chegaram a ser essenciais para a vitória de um exército.

      Os registros mais antigos do uso desses animais para benefício do homem encontram-se na bíblia, quando Noé enviou uma pomba para verificar se as águas do dilúvio já teriam escoado. Desde então, pombos foram usados em períodos de guerra e paz, para levar mensagens e retornar com respostas, já que ainda não havia correio.

      Numa batalha em que o exército francês havia ficado isolado, sob o comando de Sylvian Raynal, o uso dos pombinhos foi uma questão de vida ou morte. Acreditem: o militar não pensou duas vezes e enviou por um pombo, o pedido de socorro e de reforços e, embora a distância fosse humanamente impossível de ser alcançada num espaço de tempo tão curto, o heróico pombo foi e retornou com a resposta salvadora, dando o seu último suspiro nas mãos do seu dono.


      Os pombos foram domesticados em 3000 a. C. e foram muito úteis em diversas batalhas, como na Segunda Guerra, quando aviões britânicos lançaram de paraquedas, diversas caixas de pombos-correio, para serem usados como mensageiros e informantes dos soldados no front. Essas aves fizeram várias viagens, chegando a atingir uma velocidade de 60 a 100km/h.

Quer saber mais??





Mal sabiam os pombos, que sua carreira militar seria perseguida por um implacável predador.....